Comitê participa de lançamento de planejamento que norteará agenda de recursos hídricos para os próximos anos no Ceará

São doze planos de recursos hídricos, um para cada região hidrográfica do Ceará

O Comitê do Baixo Jaguaribe, representado pelo membro Paulo Lima, participou nesta quarta (17) e quinta-feira (18) do seminário de lançamento dos Planos de Recursos Hídricos das regiões hidrográficas do Ceará.

Em um esforço conjunto com a UFC, por meio de Termo de Cooperação Técnico-Científica, e com a participação dos Comitês de Bacias, a Cogerh entrega à sociedade os planos de recursos hídricos das diferentes bacias hidrográficas do Ceará.

Essenciais para a agenda dos recursos hídricos, os planos são base de informações sobre ações de gestão, projetos, programas e investimentos prioritários. São planejamentos de longo prazo, com horizonte compatível com o período de implantação de seus programas e projetos.

São doze planos de recursos hídricos, um para cada região hidrográfica do Ceará. Confira os documentos aqui.

O Diretor Presidente da Cogerh, Yuri Castro, enfatizou a importância de disseminar o conteúdo dos planos para os habitantes das diferentes regiões hidrográficas do estado. “É crucial que todos conheçam e se apropriem dos planos de sua bacia. Isso é fundamental para orientar as ações futuras. É necessário se aprofundar no plano e entender o caminho que deve ser seguido.”

Além de Yuri Castro, a mesa de abertura contou com a presença do Secretário dos Recursos Hídricos, Robério Monteiro, e do Secretário Executivo de Planejamento e Gestão Interna, Ramon Flávio Rodrigues.Na ocasião, Ramon destacou a necessidade de incorporar os planos de recursos hídricos por bacias hidrográficas ao plano estadual de recursos hídricos e de mitigação de efeitos da seca.

A aprovação dos Planos das Regiões Hidrográficas contou com a participação ativa dos colegiados dos Comitês de Bacias do Ceará, discutindo diretrizes e aprovando diferentes fases dos planos, incluindo diagnóstico, prognóstico e planos de ações. O processo de desenvolvimento dos planos durou cerca de 3 anos, começando ainda durante a pandemia, com encontros, discussões e debates realizados principalmente de forma virtual.

“A participação popular é difícil, às vezes. Tivemos que procurar pessoas chave para que algumas informações sejam ditas. Já podemos discutir, com isso, os principais problemas da bacia e encontrar as devidas soluções”, disse Lucas aos presentes.

Nesta quinta-feira (18), as apresentações focaram na experiência de percepção dos Comitês de Bacias no processo de produção do plano. As perspectivas futuras também foram expostas, mostrando preocupação com a divulgação dos planos e incorporação deles por parte da sociedade.

O diretor de Planejamento da Cogerh, João Lúcio Farias, citou os principais pontos abordados nas construções dos planos. Os pontos mais demandados pelos representantes dos Comitês de Bacias são acerca de questões ambientais e estruturais na região, fatores contemplados nos planos. “Pontos como construção de reservatórios, adutoras, e também as questões ambientais estão contemplados nos planos para cada região”, explicou João Lúcio.

O Professor Assis Filho, Cientista Chefe de Recursos Hídricos, também atentou para a importância de apoio político e instrumentos que quantifiquem e como está sendo a implementação dos planos.

A mesa de discussões contou ainda com a participação , do ex-secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, do superintendente da Sohidra, Paulo Ferreira, do coordenador dos Planos de Recursos Hídricos e servidor da Cogerh, Ubirajara Patrício, do Presidente do Centec, Acrísio Sena, do coordenador de gestão de Recursos Hídricos da SRH, Carlos Campelo, dos representantes dos comitês de bacias, além das pesquisadoras da UFC, Carla Beatriz e Ticiana Studart.

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